Não é lingrinhas, mas também não é espadaúdo. Para umas pessoas é algo insignificante; para outras é urgente tê-lo. Não é indiscreto, não se desloca, mas faz movimentar. Endireita e mete tudo e todos na linha. Gosta imenso de estar à janela.
Bonito ou feio, ninguém gosta dele. Apesar de tudo, é um grande amigo, ajuda tanta gente sem nunca querer nada em troca!
Não é descartável nem reciclável. Muitas pessoas optam por não conviverem com ele, pois dá muita despesa.
Não se preocupa com a sua beleza. Apenas lhe interessa que os outros pareçam bem. Quando velho, todos abandona porque há sempre um jovem à espera de trabalho.
Então, sabem o que é?…
É o aparelho dos dentes!
Possante, enérgico, fazia dos seus dias momentos de pura liberdade, embrenhado no verde que o rodeava.
A sua cor, um negro carregado, não constituía obstáculo à sua condição, naquele verde onde andava. Era ali, naquele lugar onde a raça não tinha cor, que passava os dias num contentamento jamais imaginado. O seu vigor causava admiração e estimulava o apetite do confronto.
Ninguém lhe tinha dito que haveria de viver para ser desafiado. A sua preocupação era apenas ser livre, correr num campo sem fronteiras e poder enfrentar a vida com aquela satisfação por que todos os mortais anseiam.
No entanto, tolerante com as fintas que o preparavam para o seu destino, entretinha-se em jogos astutos, desafiando as provocações de quem apenas nele via um ser inferior.
Eis que um dia chegou à praça e o desafio transformou-se em sangue: o touro morreu.
Ora quente, ora fria, por vezes tranquila. Não sou branca nem preta. Posso dizer que tenho uma flexibilidade enorme! Alguns adoram brincar sobre mim. Nesse momento, sinto-me triste e ao mesmo tempo feliz. Triste talvez pelo desconforto que me causais; alegre porque de mim gostais. Quando o mau tempo chega, sobre mim não desejais caminhar.
Agora, dizei-me: quem sou eu?
Eu sou a areia.
Frequentemente de bom humor, em qualquer parte do dia se encontra cómodo, num lugar fechado ou aberto, mas sempre muito iluminado.
Amigável com as pessoas que o rodeiam, sabe observar os seus gestos e ouvir as suas palavras, sendo divertido ou aborrecido ouvi-lo.
Pode acontecer que, no seu alegre cantinho, longe do barulho e da confusão, solte um ou mais ruídos (por exemplo, miau).
Se o ouvem sem o verem, julgam-no uma coisa diferente da que ele é, na verdade.
Não é forte nem muito grande, mas exibe sempre um ar vaidoso, como quem só pensa em si.
É muito engraçado!
O que é?
É o papagaio.
Trabalhava arduamente, mas sempre com a ajuda de alguém, e fazia bastantes sacrifícios para realizar as tarefas atribuídas. No entanto, nunca se sentia cansada, pelo que não precisava de descanso.
No fim do trabalho, não dispensava um bom pedaço de água, porém não se lavava muito.
Durante o dia, muitas pessoas queriam o seu apoio, pois era indispensável em certas alturas.
Era amiga da maior parte do povo, mas nem toda a gente gostava dela.
Era frequentemente encontrada nas aldeias. Na sua terra, apreciavam a sua formosura, embora fosse desdentada.
Qual o objecto a que nos referimos? Não sabem? Nós dizemos: trata-se da enxada.
Ansiosa pela sua hora, competindo com as outras, esperando pelo dia em que irá ser útil a alguém.
Criadora de bela poesia ou até de deslumbrantes paisagens, cá está ela, ansiosa e insegura, porque o futuro é incerto.
Uma boa companhia para quem se sente só e precisa de expressar os seus sentimentos; nunca deixa ninguém ficar mal.
Os cavalheiros querem-na, pois ficam com um ar mais distinto. As senhoras escolhem as mais delicadas e graciosas.
Não se deixem enganar, é uma simples caneta!
Posso ser de todos os tamanhos, de todas as cores, de todos os feitios.
Numa fase da tua vida, posso ser a tua melhor amiga ou, até mesmo, a tua maior inimiga. Por vezes, sou maltratada por ti, mas, outras, sou bastante acariciada. Na maior parte do tempo, atiras-me para um sítio fechado, escuro, sem respiração. Nem pensas numa coisa – guardo sabedoria, segredos e contactos.
Nalguns dias, sou uma pena; noutros, sou chumbo. No entanto, logo que queiras, desloco-me de lugar para lugar. Trabalho durante o dia e descanso durante a noite; o Sábado e o Domingo são os meus dias de folga.
Se alguém tropeça em mim, catrapum!…
Não sabem quem sou?… Ao saírem da sala de aula, reparem bem nas costas dos vossos colegas- eu estou lá! É isso! Sou mesmo a vossa mochila!
Ali está, silenciosa como um túmulo, esperando que lhe dêem uso. Triste, parece que chora, mas, como é muda, ninguém pode confirmar o seu choro.
Está ansiosa por começar a trabalhar. Para isso, não há nada como um bocadinho de água para a refrescar. Com o nosso auxílio, faz desaparecer todas as rugas.
Quando falta o creme cinzento humidificado, fica triste e inactiva, pois não gosta de coisas duras.
É geométrica, dado vestir losangos e rectângulos. No fim do dia, tem de tomar banho porque ama a higiene. No entanto, gasta pouca água: é ambientalista!
Quem é ela?
Solução: Não é grande nem pequena, é apenas uma velha talocha!
10.º C
Se a nossa turma continuar
assim, penso que não vai haver espaço para tudo.
Este foi mais um trabalho em que nos divertimos muito, e como sempre aprendemos coisas novas.
Este artigo é muito engraçado, tal como os outros que aí virão, dentro deste género. Vão fazer as pessoas pensar em inúmeras coisas. E quando souberem a resposta, irão pensar o quão “ridiculas” eram as suas possibilidades. Isso foi o que me aconteceu…
Muita fixe!! está muito bem pensado! gostava de ver mais destas!!!!
Continuem!!!!