Meu Cêntimo…

moneda-centimo-euro– Meu!

– Desculpa lá?!

– Sim, meu.

– Intrujona!

– Ladra.

– Larga!

Erro, erro, erro…

Tal brigazinha de adolescentes iradas deu-se há uns tempos (ou dias) atrás, quando… Bem… Foi um pouco estranho, devo admitir.

Nos filmes, aparecem, por inúmeras vezes, excertos em que um holofote proveniente do desconhecido ilumina algo ou alguém (…). Foi exactamente o que sucedeu: sem tirar nem pôr.

Encontrava-me eu rodeada pelos meus amigos, na fila da cantina, a viver mais uma cena perfeitamente pacata, quando, subitamente…

Pisquei os olhos! Por que piscaram tão descronometrados?!…

Reflexão, reflexão de luz… As moedas reflectem a luz. Foi uma moeda! Dinheiro? Dinheiro! Olha, dinheiro!… Uma moeda de um cêntimo!

De repente, vejo-me perante uma situação humilhante (sim, humilhante!) por ir apanhar a minha moedinha, por direito. Inclino-me subtilmente, estico o braço e…zás!! Chega uma aluna, empurra-me bruscamente e alega ser dona do cêntimo por mim achado! Ora, que grande mentira! Ela não era a sua dona, eu sei que não!

Envolvemo-nos em zaragata e palavras amargas soaram no átrio. Como soaram erradas!

Terá valido a pena cena tão lamentável por tão pouco! Nem dava para comprar uma pastilha da Bubaloo de mentol!

Já agora, vale a pena pensar nisto!

Mariana Mexia, 10.º B

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